Fundação Cultural Palmares realiza oficinas com servidores e colaboradores sobre planejamento estratégico
Fonte e foto: MINC
Fundação Cultural Palmares (FCP), entidade vinculada ao Ministério da Cultura, por meio de sua Coordenação Geral de Gestão Estratégica (CGE), realizou nos dias 24 e 25 de janeiro de 2024 uma imersão sobre seu Planejamento Estratégico com os servidores, colaboradores e dirigentes, a fim de revisar a missão, a visão e os valores da instituição para os próximos quatro anos.
A ministra da Cultura, Margareth Menezes, a assessora de participação social e diversidade do MinC, Mariana Braga, bem como o presidente da FCP, João Jorge, estiveram presentes na cerimônia de boas-vindas.
“Queremos fazer da Fundação Cultural Palmares o que realmente ela é. A cultura negra e o povo negro têm que estar contemplados de uma maneira natural em todas as áreas. E a FCP tem uma missão muito importante na defesa do espaço”, afirmou a ministra Margareth Menezes.
“Toda essa interação vai nos ajudar a estabelecer metas para cumprirmos nossa missão e preservar nossos valores, tendo em mente nossa visão de futuro que é preservar a cultura afro-brasileira”, observou o presidente da instituição.
Em seguida, os dirigentes, servidores e colaboradores se reuniram para debater e revisar a missão da Fundação Cultural Palmares, que tem como prioridade, preservar, fomentar e difundir a cultura afro-brasileira. Metas e objetivos para o futuro foram estabelecidos com o apoio da coordenadora-Geral da Subsecretaria de Gestão Estratégica do MinC, Letícia Nery.
Escuta
Antes disso, foram feitas oficinas com todas as equipes da instituição, cujo objetivo era realizar uma escuta sobre a percepção de cada setor em relação ao cumprimento das ações da Fundação Cultural Palmares. Os encontros ocorreram de 16 a 22 de janeiro. A FCP vem realizando o seu Planejamento Estratégico para os próximos quatro anos, o qual contemplará as prioridades da atual gestão. O objetivo, portanto, foi buscar estratégias de como alcançar o resultado na execução dos processos.
A FCP é formada pelo Gabinete da presidência; a Coordenação de Projetos – responsável pela área de Comunicação; o Departamento de Fomento e Promoção da Cultura Afro-brasileira; o Departamento de Proteção ao Patrimônio Afro-brasileiro; o Centro Nacional de Informação e Referência da Cultura Negra; a Coordenação Geral de Gestão Estratégica; a Coordenação Geral de Gestão Interna; a Procuradoria Federal junto a FCP; a Auditoria Interna e as representações regionais, localizadas nos estados da Bahia, Maranhão, Alagoas, Rio de Janeiro e São Paulo.
Assuntos como o que faz a FCP, bem como qual é o papel das unidades dentro da entidade e a importância de cada integrante para alcance do resultado na execução dos processos, foram abordados nas oficinas e posteriormente discutidos na reestruturação do Planejamento Estratégico.
Para Ivanildo Feliciano, Coordenador de Projeto da área de Tecnologia, o investimento em equipamentos tecnológicos é essencial para funcionamento da entidade. “É preciso ter recursos, pois todos os equipamentos são muito caros. Temos o dever de atender os servidores e colaboradores com excelência, pensando sempre no futuro, porque a tecnologia muda a todo momento. Todos os órgãos trabalham com a área de tecnologia, pois esse serviço é indispensável. Equipamentos de TI devem ser renovados no mínimo há cada quatro anos. É o que essa gestão vem fazendo”, comentou.
O chefe de Serviços Gerais da FCP, Josimar Rodrigues, lembrou que é de suma importância a compreensão sobre qual o papel de cada área. “Aqueles que trabalham na FCP têm o dever de conhecer cada setor para podermos simplificar as coisas. A Coordenação Geral de Gestão Interna é importante, pois mapeia o que todos fazem, ela funciona como uma espécie de coração da Palmares, mas vale lembrar que todas as áreas têm essa função, porque no final, somos um só”, observou.
A Fundação Cultural Palmares tem a missão de promover a preservação dos valores culturais, sociais e econômicos decorrentes da influência negra na formação da sociedade brasileira, assim como realizar a identificação dos remanescentes das comunidades dos quilombos, proceder ao reconhecimento, à delimitação e à demarcação das terras por eles ocupadas e conferir-lhes a correspondente titulação, entre outras competências.