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Secretário reúne artistas para debater a reativação do Conselho de Política Cultural de Araguaína

Fonte e foto: Semcom/Araguaína

Com o objetivo de propor diretrizes, discutir, monitorar, desenvolver e fomentar as atividades culturais de Araguaína, a Secretaria do Esporte, Cultura e Lazer deu início aos debates para a reativação do CMPC (Conselho Municipal de Política Cultural). Na última semana, a pasta reuniu artistas, produtores culturais e demais profissionais do segmento na Praça CEU para ouvir ideias e sugestões, e atualizar a Lei Municipal nº 1.930, de 18 de agosto de 2000, que criou o conselho.

De acordo com o secretário Edson Gallo, com a criação do conselho será possível apreciar os planos de trabalhos, projetos, programações culturais e relatórios, reconhecer as instituições culturais para efeito de recebimento de auxílio e recursos municipais, estaduais e federais.

“O Conselho Municipal de Política Cultural é essencial na distribuição de recursos e financiamento para projetos culturais, garantindo que os investimentos na área da cultura sejam direcionados de forma justa e eficaz à sociedade. Ter essa representatividade em nosso município irá contribuir com as perspectivas e experiências culturais da cidade, fortalecendo as políticas públicas”, destacou.

Um novo momento para a cultura

Maísa Alves, de 31 anos, é professora de inglês na rede privada, mas sempre teve o sonho de fazer carreira na área musical, Devido às dificuldades e falta de incentivo, ela precisou abrir mão do projeto por muitos anos, mas agora está confiante de que, com a reativação do conselho, haja mais incentivos para os artistas da cidade.

“Defendo que todas as classes devem ter acesso à cultura, aos incentivos e às oportunidades. Penso que agora podemos voltar a expandir nossos objetivos e lutar pelo nosso espaço. Estou com boas expectativas”, ressaltou.

Para o presidente da Acalanto (Academia de Letras de Araguaína), Alexandre Gomes de Brito, a reunião foi positiva e a proposta de lei apresentada está trazendo um olhar importante para as atividades culturais da cidade.

“Sou uma pessoa que defende a organização e, por muitos anos, não tínhamos esse olhar para a cultura como estamos tendo agora. O conselho vai beneficiar as artes e tudo isso também irá destacar pessoas que estão envolvidas em grandes projetos. Estou bem otimista”, disse.

Conselho Municipal de Política Cultural

O CMPC de Araguaína será constituído por 12 membros titulares e com o mesmo número de suplentes. Os titulares serão representados pelos poderes Executivo e Legislativo e membros da sociedade civil:

  • Secretaria Municipal da Assistência Social, Trabalho e Habitação (1 representante)
  • Secretaria Municipal de Comunicação Social (1 representante)
  • Secretaria Municipal de Esporte, Cultura e Lazer (1 representante)
  • Secretaria Municipal da Educação (1 representante)
  • Procuradoria Geral do Município (1 representante)
  • Câmara Municipal de Vereadores (1 representante)
  • Fórum Setorial de Artesanato, Artes Plásticas e Visuais (1 representante)
  • Fórum  Setorial de Artes Cênicas e Audiovisual (1 representante)
  • Fórum Setorial de Patrimônio Histórico e Memória (1 representante)
  • Fórum Setorial  de Cultura Popular e Ciclos Culturais (1 representante)
  • Fórum Setorial de Literatura (1 representante)
  • Fórum Setorial de Música (1)

Conforme o documento, não havendo representante para qualquer um dos fóruns descritos, as vagas remanescentes serão redistribuídas proporcionalmente entre os demais, até que seja realizada a eleição e posse do representante.

Fórum

Ainda conforme a Secretaria do Esporte, Cultura e Lazer, para que a proposta seja aprovada e a lei sancionada, será preciso seguir alguns trâmites, como realização do fórum, que está previsto ainda para este mês de novembro.

 

“O Conselho Municipal de Política Cultural é essencial na distribuição de recursos e financiamento para projetos culturais, garantindo que os investimentos na área da cultura sejam direcionados de forma justa e eficaz à sociedade”, destacou o secretário, Edson Gallo.

 

“Defendo que todas as classes devem ter acesso à cultura, aos incentivos e às oportunidades. Penso que agora, com a criação do conselho, podemos voltar a expandir nossos objetivos e lutar pelo nosso espaço”, expressou a professora, Maísa Silva.

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