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Cultura e inclusão: Prefeitura de Petropólis realiza 1º Simpósio dedicado à pessoa surda

Fonte e foto: ASCOM/Prefeitura de Petropólis

Com objetivo de proporcionar espaços de aprendizado e troca de conhecimentos, a Prefeitura promoveu o 1º Simpósio de Acessibilidade Cultural para Pessoa Surda. O evento aconteceu na terça-feira (26) – Dia Nacional dos Surdos – no Centro de Cultura Wilma Borsato, em Cascatinha. O simpósio contou com a presença das alunas e alunos das escolas municipais Salvador Kling e Santos Dumont.

“Temos realizado cada vez mais ações que aproximam as artes e a cultura da Educação, e este simpósio representou um grande avanço na luta pelos direitos da pessoa surda”, comentou o prefeito Rubens Bomtempo, que no evento reafirmou a iniciativa de criação da Secretaria da Pessoa com Deficiência, anunciado durante a IV Conferência Municipal de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência, realizada no último fim de semana.

A programação do Simpósio contou com palestras e atividades culturais. Todas as palestras foram traduzidas em libras, garantindo a interação do público, que pode se expressar sobre os temas abordados e sobre as vibrações sentidas através dos instrumentos musicais tocados pela Banda Marcial do 32º Batalhão de Infantaria Leve de Montanha.

“Queremos uma cidade onde todos se sintam incluídos, uma cidade boa para todos. Por isso, desejamos avançar cada vez mais sobre a pauta”, disse a secretária chefe de gabinete e presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), Luciane Bomtempo.

A presidente do Instituto Municipal de Cultura (IMC), Diana Iliescu, fez menção ao lançamento dos editais da Lei Paulo Gustavo, que disponibilizará para cidade (via Governo Federal) R$ 2,3 milhões para produções culturais. “Um destes editais é destinado a ações afirmativas, o que abre uma excelente oportunidade aos que realizam produções culturais voltadas para PcDs”, disse a presidente.

A formação em Libras para servidores públicos também foi um dos pontos de discussão do simpósio. “A lei em si não é capaz de aplicar políticas públicas necessárias à educação e inclusão da pessoa surda. Por isso, além do diálogo, precisamos cada vez mais implementar soluções inclusivas em nossa rede”, destacou a secretária de Educação, Adriana de Paula, que no evento também deliberou a criação de um projeto de musicalização para surdos nas escolas Salvador Kling e Santos Dumont.

Musicalização da pessoa surda

O ponto alto do Simpósio foi a interação dos alunos e alunas com os instrumentos de sopro e percussão. “Fiquei muito feliz ao sentir o trombone e o trompete”, expressou Milena de Paula Martins, por meio da interpretação de libras de Vania Cristina. “Senti uma vibração no chão, gostei de tudo”, expressou Beatrice Bello Machado, também por meio da língua de sinais.

Os temas abordados no evento foram: Dificuldades de socialização com ouvintes com Vania Cristina (diretora do Instituto Aliance), Música para surdos com Paulo Afonso (maestro do Coral Pro Tempore), e ainda o compartilhamento de experiências da musicista Fátima Brasil.

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