Atividades na EMD e no SESC Araraquara na agenda FIDA de quinta-feira (28)
Fonte e ilustração: ASCOM/Prefeitura de Araraquara
O bailarino inglês Rhys Dennis abre a programação da quinta-feira (28) com a Oficina “O corpo fala mais alto”, na EMD das 9h30 às 11h30; cedo no Senac também tem apresentação “Como você me vê?” e a Ação Formativa “Corpo Zero”; à tarde tem a Ação Formativa “Balé Contracolonial”. A Conversa Selvagem – Cena Indígena: “Corpo Território” será na EM, das 15h30 às 17h30, com a participação de: Nádia Akawã Tupinambá (BA), Cacique Ramon Tupinambá (BA), Flor Guerreira (MG), Patrícia Santos (DF), Cacique Yradzú Kariri Xocó (AL), Aratamã Kariri Xocó (AL).
Na noite de quinta, a partir das 20h, mais dois espetáculos serão apresentados no Teatro do Sesc Araraquara: “Inflexão”, com os araraquarenses Luzinete Silva e Alexandre Julianetti e “Na beira do mundo. Do outro lado de mim”, com Dasha Lavrennikova (Rússia/Espanha) e Rafael Rocha (Brasil). Os ingressos para os espetáculos no Sesc Araraquara serão distribuídos a partir das 13 horas do dia da apresentação.
A 23ª edição do FIDA – Festival Internacional de Dança de Araraquara, entre os dias 22 e 30 de setembro, apresenta o tema “Dançar sonhos manifestos”, em uma realização da Secretaria Municipal da Cultura e Fundart, com apoio: Unesp, Sesc Araraquara, Senac Araraquara, Prefeitura de Matão, Casa Pipa, UFBA – Universidade Federal da Bahia, Novo Hotel Municipal e Amigos da Arte. O evento é realizado com apoio institucional da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo e da APAA.
O festival apresenta programação gratuita com atividades que focam em ações formativas, espetáculos locais, espetáculos nacionais e internacionais, com a curadoria compartilhada entre Ailton Krenak – liderança indígena, escritor, pensador e membro da Academia Mineira de Letras – e a artista-docente Gilsamara Moura – atual vice-diretora da escola de Dança da Universidade Federal da Bahia (UFBA).
Para as inscrições gratuitas nas oficinas é necessário o preenchimento do formulário online: https://bit.ly/fida-2023 ; enquanto que para os espetáculos os ingressos serão distribuídos uma hora antes da apresentação; já para os espetáculos no Sesc Araraquara, os ingressos serão distribuídos a partir das 13 horas do dia da apresentação. Mais informações: www.araraquara.sp.gov.br/fida e redes sociais FIDA (instagram.com/fidaararaquara e facebook.com/FIDAARARAQUARA ).
- Programação:
9h30 às 11h30: Oficina “O corpo fala mais alto”, com bailarino inglês Rhys Dennis
Local: Escola Municipal de Dança Iracema Nogueira
– A partir de técnicas baseadas na liberação, comunicação através do toque e experiência de Rhys em Hip Hop e dança contemporânea, seus workshops conduzem os participantes através de sequências de fluxo, contato com o trabalho do parceiro, ritmo e musicalidade. Vamos nos concentrar em impulsionar nossa fisicalidade com essas técnicas, mantendo um alto nível de sensibilidade e consciência para responder à atmosfera e camaradagem que criamos no estúdio.
Rhys Dennis: Nascido em Londres, Rhys começou a dançar Hip Hop e passou a estudar Dança Contemporânea no The Place. Depois de se formar, Rhys trabalhou profissionalmente com empresas como James Cousins, Humanhood, Seke Chimutengwende, Leila Mcmillan e muito mais. Em 2017, ele cofundou sua própria empresa, FUBUNATION, com a visão de criar mais visibilidade para pessoas racializadas nas artes, continua a criar seu próprio trabalho e novas oportunidades para artistas prósperos na indústria.
Público pretendido: Dançarinos profissionais, estudantes e não dançarinos, a partir de 15 anos. 20 vagas.
Inscrições: Gratuita, através do preenchimento do formulário online: https://bit.ly/fida-2023
9 às 12h: Apresentações “Como você me vê?”
Horário: 09h às 12h
Local: Senac Araraquara
Existem muitas formas de viver a vida no mundo. “Você me Vê?” é um experimento cênico sobre esses indivíduos multiformes que estão em formação e desconstrução, é uma celebração da diversidade e das várias formas que a existência permite que as pessoas se encontrem.
Com o tema gerador “Teatro e Pesquisa: cruzamento de valores culturais nos ritos contemporâneos”, “Você me Vê?” tem Renata Berti, Paulo Bretas, Jorge Okada como docentes orientadores do trabalho.
No elenco estão os intérpretes criadores: Ana Pires, Beatriz Galvão, Dora Mendonça, Gabrielle Silva, Gracy Kelly, Iago Simões, João Foliassa, José Júnior, Lucas Murad, Maria Gabriele Alves, Maximus Borsari, Rafaela Barduco.
9 às 12h: Ações Formativas: “Corpo Zero – Energia e presença na construção do corpo em cena”, com Luis Alonso-Aude (Cuba/Brasil)
Local: Senac Araraquara
– Desenvolver um trabalho centrado na energia e na presença, em treinamentos que acessam chaves no corpo de atrizes, atores, dançarinos e performers, ativando o pensamento criativo a partir do próprio corpo. Pensar com a energia, com o corpo e com as ações, acessando o Corpo Zero, local oculto que nos conecta à energia primordial, energia que é pensamento. Cada corpo humano em vida é um território preenchido de uma potência energética e impressões que conformam memórias. Ativar estas energias, dançar com elas relacionadas com estas memórias, é um trajeto a ser percorrido nesta oficina.
– Luis Alonso-Aude: formado pela Escola Nacional de Artes e cursou no Instituto Superior de Artes de Havana, Cuba; formado em Letras pela UNEB. Mestre em Artes Cênicas pelo PPGAC-UFBA e Doutorando no mesmo programa. Diretor do grupo Oco Teatro Laboratório, do Festival Internacional Latino-Americano de Teatro da Bahia, organiza o Colóquio Internacional de Artes Cênicas da Bahia, editor da Revista Boca de Cena e organiza o Núcleo de Laboratórios Teatrais do Nordeste. Membro permanente do grupo multicultural de pesquisa teatral Ponte dos Ventos, dirigido por Iben Nagel Rasmussen, atriz do Odin Teatret.
* Inscrições: Gratuita, exclusiva para os estudantes do Técnico em Teatro do Senac Araraquara
15 às 17h: Balé Contracolonial”, com Alejandra Díaz (Paraguay)
Local: Art Dance Academia de Ballet
– As aulas com a Professora Alejandra Díaz Lanz (Maestra ALEDL) são centradas na consciencialização do trabalho orgânico, aplicando os fundamentos da técnica do Ballet Clássico e as leis do movimento aos diferentes corpos de acordo com as possibilidades físicas de cada um, de forma a encontrar “le placement”, equilíbrio, pontos de apoio, transferência de peso, coordenação, ritmo, dinâmica, respiração, gestão do esforço muscular, sensações, fluidez e prazer do movimento na busca de um movimento harmonioso.
– Alejandra Díaz: Coreógrafa-Dançarina-Professora-Curadora-Pesquisadora-Gestora-Cultural-Independente. Artista de dança, paraguaio-argentino, formada na Argentina, aperfeiçoado na França, EUA, Brasil e Paraguai, onde reside desde 1985. Tem produzido e promovido iniciativas de formação cultural, criações multidisciplinares independentes, intercâmbio cultural, colabora na cogestão em redes e plataformas, compilação histórica e cooperação internacional, especialmente no que se refere à dança. Fundadora – Diretora Artística da Associação Cultural “Crear en Libertad” e 21 edições do Encontro Internacional de Dança e Artes Contemporâneas.
Público pretendido: Pessoas com experiência em balé nível intermediário ou avançado.
Inscrições: Gratuita, através do preenchimento do formulário online: https://bit.ly/fida-2023
15h30 às 17h30: Conversa Selvagem – Cena Indígena “Corpo Território”
Local: Escola Municipal de Dança Iracema Nogueira
Com a participação de: Nádia Akawã Tupinambá (BA), Cacique Ramon Tupinambá (BA), Flor Guerreira (MG), Patrícia Santos (DF), Cacique Yradzú Kariri Xocó (AL), Aratamã Kariri Xocó (AL)
Corpo Manifesto. Corpo Território. A resistência como forma de existir e resistir. Resistir para existir. Por que esse conceito é tão importante para os povos originários? Os povos indígenas nascem em um ambiente que se constitui a partir de um bioma. Corpo-território diz respeito às heranças ancestrais, as heranças espirituais. Além disso, os povos originários carregam consigo a sabedoria de seus povos. Resistir neste contexto significa a luta contra o silenciamento e a violência. Nesta tarde de Conversa Selvagem o “Corpo Território” é tema principal de partilha de lideranças indígenas com crianças e jovens, em um encontro dedicado à apresentação da cultura originária, em uma reflexão sobre esperança, força, resistência e sonhos.
20h: Espetáculo “Inflexão”, com Luzinete Silva e Alexandre Julianetti (SP)
Local: Teatro Sesc Araraquara
* ingressos distribuídos a partir das 13 horas do dia da apresentação
INFLEXÃO é uma performance que tem como ignição criativa o texto de Rubens Alves, “A Complicada arte de ver”. Convida o público por meio dos corpos dançantes, a mergulhar na relação de um casal que busca por outros caminhos afetivos que dê novo curso a choros silenciados e palavras não ditas.
Ficha técnica:
Concepção: Luzinete Silva
Performance: Alexandre Julianetti e Luzinete Silva
Olhar Complementar: Magda Silva
Trilha Sonora: Colagem Musical
Produção Executiva: Alexandre Julianetti
Classificação Indicativa: Livre
Duração: 20 minutos
20h: Espetáculo “Na beira do mundo. Do outro lado de mim” com Dasha Lavrennikova (Rússia/Espanha) e Rafael Rocha (Brasil)
Local: Teatro Sesc Araraquara
* ingressos distribuídos a partir das 13 horas do dia da apresentação
Um corpo que se deixa transmutar – em manchas coloridas, pés de pincel, curvas e texturas, tons primários – desfigurando-se para sintonizar-se com suas origens além das identidades fixas e impostas. Essa peça nasce e se desenvolve como um diálogo e pesquisa artística que entrelaça as diversas linguagens da dança contemporânea, artes visuais, têxteis e a música contemporânea, conceitualizada pela bailarina Dasha Lavrennikov em colaboração com Victor Gama, Rafael Rocha e Gabriela Lotaif; Surge a partir de elementos básicos e primordiais de cor, som, espaço e corpo. A peça está criada por partituras físicas, espaciais e sonoras.
Ficha técnica:
Criação / Performance: Dasha Lavrennikov
Criação Musical: Victor Gama e Rafael Rocha
Música ao vivo: Rafael Rocha
Figurino: Gabriela Lotaif
Desenho de luz: Alessandro Boschini
Olhar Externo: Lindon Shimizu y Janet Novas
Fotografia: Elena Benedettini e Mathias Vejerslev
Apoios: Casa del Moviment, Otro Festival, telepART Zodiak, globaldancenetwork
Classificação indicativa: livre
Duração: 40 minutos
SERVIÇO:
FIDA – Festival Internacional de Dança de Araraquara 2023
Data: 28 de setembro (quinta-feira)
Programação:
9h30 às 11h30: Oficina “O corpo fala mais alto”, com Rhys Dennis (Inglaterra)
Local: Escola Municipal de Dança Iracema Nogueira (Av. Vicente Jerônimo Freire, 22 – Vila Xavier)
9h às 12h: Apresentação “Como você me vê?” + Ação Formativa “Corpo Zero – Energia e presença na construção do corpo em cena”, com Luis Alonso (Cuba/Brasil)
Local: Senac Araraquara (Rua João Gurgel, 1935 – Carmo)
15h30 às 17h30: Conversa Selvagem – Cena Indígena: “Corpo Território”, com Nádia Akawã Tupinambá (BA), Cacique Ramon Tupinambá (BA), Flor Guerreira (MG), Patrícia Santos (DF), Cacique Yradzú Kariri Xocó (AL), Aratamã Kariri Xocó (AL)
Local: Escola Municipal de Dança Iracema Nogueira (Av. Vicente Jerônimo Freire, 22 – Vila Xavier)
15h às 17h: Ação Formativa “Balé Contracolonial”, com Alejandra Díaz (Paraguay)
Local: Art Dance Academia de Ballet (Rua Gonçalves Dias, 43)
20h: Espetáculos “Inflexão”, com Luzinete Silva e Alexandre Julianetti (SP-Brasil) + “Na beira do mundo. Do outro lado de mim”, com Dasha Lavrennikova (Rússia/Espanha) e Rafael Rocha (Brasil)
Local: Teatro Sesc Araraquara (Rua Castro Alves, 1315 – Quitandinha)
* ingressos distribuídos a partir das 13 horas do dia da apresentação
Grátis